segunda-feira, 18 de setembro de 2017

BNDES aprova a indicação de dois novos conselheiros para a JBS

Vinicius Neder - Broadcast


Diretoria do banco de fomento aprovou 

os nomes de Cledorvino Belini e Roberto 

Penteado de Camargo Ticoulat para as 

vagas a que a instituição tem direito no 

conselho de administração do frigorífico 

JBS


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou há pouco que sua diretoria aprovou a indicação dos nomes de Cledorvino Belini e Roberto Penteado de Camargo Ticoulat para as vagas a que a instituição de fomento tem direito no conselho de administração do frigorífico JBS.
Belini foi presidente da Fiat Chrysler para a América Latina e da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Mais cedo, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, havia confirmado ao Broadcast que o banco indicaria o nome de Belini. Ticoulat é vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
JBSw
Os dois indicados substituirão Maurício Luchetti e Claudia de Azeredo Santos, "que renunciaram aos seus cargos Foto: Paulo Whitaker/Estadão
Os dois indicados substituirão Maurício Luchetti e Claudia de Azeredo Santos, "que renunciaram aos seus cargos e a quem o BNDES agradece por seu excelente trabalho na busca do melhor interesse da companhia como representantes do banco no conselho", diz uma nota divulgada há pouco pela instituição de fomento.
Novo presidente. Mais cedo, o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, afirmou que o banco seguirá a decisão do conselho de administração do frigorífico JBS, que, em reunião realizada no sábado, 16, escolheu o fundador da empresa, José Batista Sobrinho, para terminar o mandato de CEO no lugar de Wesley Batista, preso semana passada.
De acordo com Rabello, o banco não poderá contestar a decisão, como inicialmente avaliado, porque há representante do BNDES no colegiado que deu quórum para a reunião.
Com os filhos Wesley e Joesley Batista presos, o fundador do grupo JBS, de 84 anos, vai voltar à presidência da companhia. O argumento da família para esse movimento é que Batista Sobrinho, conhecido como Zé Mineiro, dará “estabilidade” à empresa, cumprindo o mandato de Wesley, que se encerra em 2019, no comando da JBS.