segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Seu próximo emprego pode depender de um robô

Aly Song/Reuters
Criança observa um robô humanoide durante a feira China Robot Show, que acontece de 5 a 8 de julho em Xangai
Criança observa um robô humanoide durante a feira China Robot Show, que acontece de 5 a 8 de julho em Xangai
Financial Times


Quando você buscar seu próximo trabalho, pode ser um algoritmo, em lugar de um humano, que vai fazer a primeira parte da seleção.

Pelo menos essa é a esperança de Eyal Grayevsky, cuja companhia usa inteligência artificial e um "chatbot" (robô que conversa a partir de textos) chamado Mya para ajudar empregadores na escolha de candidatos.

Mya fica responsável por fazer perguntas para ver se o candidato é qualificado. "Pode trabalhar à noite?"; "o salário lhe agrada?"; "quando você pode começar na função?" são algumas delas.

Caso o candidato se encaixe no perfil, Mya vai agendar uma entrevista.

Ser interrogado por um computador pode parecer degradante, mas Grayevsky ressalta que é muito melhor que nunca ser ouvido pela companhia, que é o mais comum.

A ideia do negócio nasceu da sua própria experiência.

Após a faculdade, Grayevsky mandou 40 currículos e só teve retorno de duas empresas. Ele estima que 85% dos currículos nos EUA acabem em um "buraco negro".

Nunca os empregadores tiveram que lidar com tantos currículos, seja porque a internet facilitou o envio deles, seja porque as pessoas hoje estão trocando de trabalho com maior frequência.